Nota de Prova
Cor escura opaca profunda. Aromas intensos no nariz, com notas frescas de amoras e mirtilos combinadas com notas de chocolate preto, pimenta branca, flor de laranjeira, bergamota e menta. Na boca é intenso e complexo, com sabores a frutos pretos, apresentando excelente equilíbrio entre doçura e acidez; com taninos firmes e um final longo e persistente.
Dicas de Prova
Harmonização: Excelente com carnes vermelhas ou caça. Os queijos azuis ou de pasta mole (como o Serra da Estrela) são igualmente perfeitos.
Sugestão de Consumo: 16º a 18º
Guarda: 20 a 50anos ou mais
Nota adicional:
Volume: 75cl
Grau Alcoólico: 20%
3980 garrafas
Entregue em Caixa de Madeira com frente aberta
Kopke
O percurso da Kopke confunde-se com a história do seu lugar. O Douro estava destinado a ser o anfiteatro eleito para esta união entre a vontade do homem e da natureza.
Em 1636 dá-se uma viagem entre Hamburgo e Portugal que se irá revelar a raiz de uma longa história: Nicolau Köpke chega ao seu novo país como Cônsul Geral das Cidades Hanseáticas.
Dois anos mais tarde, em 1638, assina as primeiras garrafas de vinho enviadas para o Norte da Europa.
A compra de uma quinta no Douro, em 1781, assinala a transição de uma empresa de compra para um grande produtor de vinhos.
Os Vinhos do Porto vão ganhando importância na firma, tornando-se em pouco tempo o negócio principal. A Nicolau Kopke & Co. torna-se num exemplo de inovação, integrando produção e comércio de vinhos na mesma empresa.
Em 1828, Cristiano Nicolau Kopkë, tataraneto do fundador da empresa, Nicolau Kopkë, e neto de Cristiano Kopke, ficou do lado do Partido Liberal durante a guerra civil, ligando assim a empresa e a família à causa.
Essa dedicação ao conceito de progresso social será compartilhada por todas as gerações sucessivas da família.
No ano de 1836, Cristiano Nicolau Kopke é agraciado com o título de Barão de Vilar. 10 anos mais tarde, o seu sobrinho Joaquim Augusto Kopke recebe o título de Barão de Massarelos.
Dois séculos após a chegada da família em Portugal, o compromisso com o desenvolvimento do país foi recompensado.
A firma assume o nome de C. N. Kopke. A Kopke em 1841, permanece como tal até hoje.
A Quinta de São Luiz é comprada em 1922 e torna-se o local onde são produzidos todos os vinhos da Kopke.
Esta propriedade esteve sempre debaixo do radar de grandes experts de vinhos tranquilos e do Porto dada a qualidade do solo e das vinhas e pouco tempo depois, torna-se conhecida também pela sua cultura popular.
Durante muitos anos, na Quinta de São Luiz, a tradição mandava pintar os muros a branco todos os anos. Estes muros brancos são autênticos pedaços de história que são relembrados até aos dias de hoje e que sublinham a paisagem do Douro de forma singular.
Nos próximos séculos, a Kopke se esforçará para honrar o seu legado, que foi construído com paixão através das gerações.
Enologia
Colhidas à mão no seu estado ideal de maturação, as uvas são desengaçadas, esmagadas e maceradas para extrair a sua cor, taninos e aromas, realçados pela constante agitação durante a fermentação. Esta decorre em cubas (lagares) a temperatura controlada (entre 28-30°C) até atingir o grau de doçura adequado (Baume). Neste ponto, a aguardente de uva é adicionada para criar o vinho fortificado final. Este é um vinho de qualidade excepcional, feito de uma única colheita, engarrafado entre 2 e 3 anos após a colheita. Cor vermelha intensa, complexo, encorpado e com notável potencial de envelhecimento.
ID do vinho
Região: DOC DOURO -
Enóloga: -
Castas: Touriga Nacional & Vinhas Velhas
Terroir: Xisto
Clima: mediterrânico – muito pouca pluviosidade anual, verão quente e seco
Estágio em barrica: tonéis de madeira
Volume: 75cl
Grau Alcoólico: 20%